terça-feira, 13 de outubro de 2015

Renascimento Cultural

Introdução 

    Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

Contexto Histórico

     As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

     Os  governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem  pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

      Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Características Principais: 

     - Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

      - As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

     - Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

   - A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

    Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas,  começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.  




Fonte:http://www.suapesquisa.com/renascimento/

Renascimento Comercial

        Com o sistema feudal em decadência, surgiram novas técnicas de produção. Essas técnicas fizeram com que a mão-de-obra daquela época migrasse da agricultura para outras funções, como artesanato e comércio. Assim, o comércio foi ressurgindo em vários lugares da Europa Ocidental.


        As principais cidades da rota comercial européia eram Veneza e Gênova, que devido a sua posição geográfica privilegiada, tornaram-se grandes centros urbanos e comerciais.

       Na região norte da Europa, o comércio era controlado pela Liga Hanseática, uma associação comercial de mais de 80 cidades. Com sede em Lübeck, essa associação comercial comercializava principalmente, madeira, peixes, tecidos, cereais, ferro e cobre. A região de Flandres também era outro importante centro comercial, que se destacava pelos seus produtos de lã.

       Com a expansão comercial em toda a Europa Ocidental, foram estabelecidas também, rotas comerciais, sendo que a principal liga as cidades da Itália à Flandres, passando pela França. Nessas rotas, grandes feiras eram estabelecidas, como a da região de Champagne, Flandres e Frankfurt.

      O renascimento comercial da Europa Ocidental fez com que a circulação de dinheiro e a economia das regiões crescessem, ocasionando também, o florescimento das cidades.





Fonte:http://www.historiadomundo.com.br/idade-media/renascimento-comercial-europa.htm

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Pólis Grega



         É comum considerar que a polis teria nascido entre os Gregos em resultado de um determinismo geográfico, ou seja, o relevo montanhoso da Grécia, que dificultava as comunicações e isolava as comunidades humanas, teria levado a este tipo de organização política. Porém, esta teoria é rejeitada com base em vários fatos. Em primeiro lugar, em outras regiões igualmente montanhosas não se desenvolveram poleis ou só tardiamente se desenvolveram. Para além disso, a polis desenvolveu-se em regiões onde as comunicações eram fáceis, como a Ásia Menor e a península do Peloponeso.
       Somadas aos fatos geográficos, teriam sido as circunstâncias históricas, principalmente, que determinaram o nascimento da polis. Com o fim da civilização micénica verificam-se movimentações de populações que procuram os melhores locais para habitar. Perante a perspectiva de ataques exteriores, os habitantes de pequenas comunidades agrupam-se, através do processo denominado por sinecismo. Assim, as pequenas localidades identificam-se com um centro; na Ática esse centro foi a cidade de Atenas
        A pólis grega era formada, basicamente, por uma Acrópole, uma Ágora, uma Khora e uma Ástey. A acrópole corresponde à parte mais elevada, alta da pólis, onde existiam templos dedicados aos deuses. Ficava ao lado da Ágora, que era a parte mais pública da comunidade. Lá existia o mercado e as assembleias do povo. A Ágora era a praça principal na constituição da pólis, a cidade grega da Antiguidade clássica. Normalmente era um espaço livre de edificações, configurada pela presença de mercados e feiras livres nos seus limites, assim como por edifícios de carácter público. A khora corresponde à parte agrícola, onde moravam os camponeses e onde eram cultivados alimentos que supriam a ástey, que era a "cidade" da pólis, a parte urbana (termos anacrónicos, mas que representam mais proximamente o que era a ástey).
        As cidades gregas (pólis ou cidades-estado) compunham-se de duas partes, uma rural (knora) e outra urbana, separadas por uma muralha destinada à proteção contra ataques de outras cidades.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3lis
       “De fato, é no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social pôde tornar-se entre os gregos  o objeto de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito [e o surgimento da filosofia] data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência [...] Assim se destacou e se definiu um pensamento propriamente político, exterior à religião [caráter laico da política], com seu vocabulário, seus conceitos, seus princípios. Este pensamento marcou profundamente a mentalidade do homem antigo; caracteriza uma civilização que não deixou, enquanto permaneceu viva, de considerar a vida pública como o coroamento da atividade humana. Para o grego, o homem não se separa do cidadão” 
Fonte:http://educacao.globo.com/sociologia/assunto/organizacao-social/democracia-direta-indireta-e-representativa.html

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Esparta



       Os espartanos deixaram uma pegada espiritual indelével. O simples fato de que ainda hoje em dia o adjetivo “espartano” designe qualidades de dureza, severidade, resistência, estoicismo e disciplina, nos dá uma idéia do enorme papel que cumpriu Esparta. Foi muito mais que um simples Estado: foi um arquétipo, foi o máximo expoente da doutrina guerreira. Por trás da fachada perfeita de homens aguerridos e mulheres atléticas se escondia o povo mais religioso, disciplinado e ascético de toda Grécia, que cultivava a sabedoria de um modo discreto e lacônico, longe da euforia e das baixezas urbanas que já então haviam feito sua aparição. Nesse escrito veremos como a História colocou sempre a Esparta por cima de Atenas.

      Me é impossível finalizar essa introdução sem fazer referências ao filme “300”, apesar de que a maior parte do texto foi escrito antes de que saísse o filme em 2007. Creio que, segundo se vá lendo, se verá que (à margem de sensacionalismos na ambientação, facilmente reconhecíveis por qualquer um com um mínimo de cultura) o modo de ser dos espartanos histórico não tinha nada a ver com os personagens que nos apresenta esse filme, que tenta nos tornar mais “abertos” aos espartanos, apresentando-os de uma forma mais “simpática” para as mentes modernas – o que não me parece mal, posto que de outro modo o filme não teria sido produzido e as mensagens positivas teriam ficado, portanto, sem transmitir. Dito isso, não digo que “300” não seja bom (pois o é), nem que não transmita bons valores (pois os transmite).

Fonte:http://legio-victrix.blogspot.com.br/2012/12/esparta-e-sua-lei.html

Vídeo de Atenas


Atenas


         Apesar de afirmar que está disposto a dar inicio a reformas mais profundas, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, sublinha que precisa de tempo para que todas as reformas possam ser levadas a cabo com todo o sucesso pretendido, e assim ajudar a Grécia a recuperar. Tspiras acredita, também, que a Europa sairá da crise e a sua economia tornar-se-á mais forte do que nunca.
         De acordo com o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, que esteve em Atenas esta quinta-feira, a Grécia encontra-se preparada para, em conjunto com os seus principais parceiros europeus, proceder à procura de soluções que ajudem a beneficiar a situação económica da Grécia e da Zona Euro. Apesar da Europa recear que a Grécia venha a adoptar medidas unilaterais que não beneficiem os interesses de todos os estados membros, existe ainda espaço para diálogo, de modo a que se possa, em conjunto, encontrar uma solução viável o futuro da Grécia.
      Schulz frisou, também, que é de extrema importância que fique muito claro que a Grécia encontra-se determinada a procurar soluções que se revelem também favoráveis para todos os parceiros da UE. Para além disso, Schulz elogiou o programa de luta contra a evasão fiscal recentemente adoptado pelo Governo helénico, salientando que o combate à fraude fiscal constitui um passo importante no processo de luta contra a pobreza, que está directamente correlacionada com a fuga ao fisco.
Fonte:http://apostasbinarias.com/atenas-pede-tempo-para-fazer-reformas/

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Piramide Egito


         Pirâmides do Egito são estruturas antigas de alvenaria situadas em forma de pirâmide construídas pela civilização do Egito Antigo.
        Até novembro de 2008, existiam fontes citando entre 118 e 138 pirâmides egípcias identificadas.  A maioria delas foi construída como túmulos para osfaraós e seus consortes durante os períodos do Antigo e do Médio Império.
         As primeiras pirâmides egípcias conhecidas são encontradas em Saqqara, ao noroeste de Mênfis. A primeira delas foi a pirâmide de Djoser (feita entre 2630aC-2611 aC), que foi construída durante a III dinastia egípcia. Esta pirâmide e o seu complexo circundante foram projetados pelo arquiteto Imhotep e são geralmente considerados as mais antigas estruturas monumentais do mundo construídas de alvenaria vestida.
       As pirâmides egípcias mais famosas são aquelas encontradas na Necrópole de Gizé, nos arredores da cidade do Cairo. Várias das pirâmides de Gizé estão entre as maiores estruturas já construídas.  A pirâmide de Quéops, em Gizé, é a maior pirâmide egípcia, cuja altura original chegava a mais de 140 metros de altura. É a única das sete maravilhas do mundo antigo que ainda permanece.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mides_eg%C3%ADpcias